sábado, 26 de junho de 2010

Fortaleza das Berlengas






O Forte de São João Baptista das Berlengas, ou simplesmente Fortaleza das Berlengas, localiza-se na ilha de Berlenga Grande, no arquipélago das Berlengas.



O forte seiscentista;

No contexto da Guerra da Restauração, sob o governo de D. João IV (1640-1656), o Conselho de Guerra determinou a demolição das ruínas do mosteiro abandonado e a utilização de suas pedras na construção de uma fortificação para a defesa daquele ponto estratégico do litoral.


Embora se ignore a data em que as obras foram iniciadas, já em 1655, quando ainda em construção, resistiu com sucesso ao seu primeiro assalto, ao ser bombardeada por três embarcações de bandeira turca.


Ao tempo da Guerra Peninsular foi utilizada, como base de apoio pelas forças inglesas, numa campanha de guerrilha na qual colaborou activamente a população de Peniche.


Posteriormente, sofreu obras de restauração, com a reedificação da Capela no seu interior.




Durante a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), a fortaleza encontrava-se em mãos dos partidários de Miguel I de Portugal (1828-1834).


Com deficiência de artilharia, entretanto, não resistiram diante do assalto dos liberais que a utilizaram como base para o assalto à cidadela de Peniche, reduto dos miguelistas.

Sem maior valor militar, diante da evolução dos meios bélicos no século XIX, foi desartilhada (1847) e abandonada passando a ser utilizada como base de apoio para a pesca comercial.




Do século XX aos nossos dias


Em meados do século XX foi parcialmente restaurada e aberta ao turismo adaptada como pousada. Actualmente funciona apenas como casa abrigo, sob a gestão da Associação dos Amigos das Berlengas.







Características

O forte possui uma planta no formato de um polígono heptagonal irregular (orgânica). No terrapleno, pelo lado voltado para a ilha, apresenta a edificação principal com dois pavimentos, com doze compartimentos onde funcionavam as dependências de serviço (Casa do Comando, Quartéis de Tropas, Armazéns, Cozinha e outros) e mais oito compartimentos inscritos no interior das muralhas. Um corredor sem iluminação dá acesso internamente aos vários pontos da estrutura. Voltadas para o mar rasgam-se onze canhoneiras




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